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Rita Lobato Velho Lopes
Pioneira na medicina Brasileira

Rita Lobato Velho Lopes venceu os mais diversos obstáculos da época e se tornou a primeira médica a se formar em território nacional e a segunda médica da América da Latina, abrindo assim, o caminho para que as mulheres pudessem fazer a diferença na área médica. 

A gaúcha nascida em 1886, no Rio Grande do Sul, desde pequena, sonhava em exercer a medicina, mas foi aos 17 anos, após a perda de sua mãe em decorrência de uma hemorragia ocasionada pelo parto do 14º irmão, que Rita prometeu a si mesma que faria algo para que esse tipo de situação não ocorresse em outras famílias.

O começo de Rita na medicina

A experiência inicial de Rita na faculdade de medicina foi extremamente desafiadora. No período em que ela começou seus estudos, as mulheres haviam recebido recentemente permissão para ingressar no ensino superior por meio de um decreto emitido por D. Pedro II. Rita foi uma das pioneiras a se aventurar nesse campo, o que a levou a enfrentar discriminação por parte de seus colegas e até mesmo dos professores.

No entanto, Rita possuía uma força interior notável e uma determinação inabalável. A despeito das adversidades, ela gradualmente conquistou o respeito e a simpatia de todos ao seu redor. Seu comprometimento com seus estudos e sua natureza resiliente permitiram que ela superasse o preconceito e as dificuldades iniciais. Com o tempo, ela se tornou uma figura respeitada na faculdade e uma inspiração para outras mulheres que seguiriam seus passos.

A jornada de Rita é um exemplo inspirador de coragem e determinação diante das barreiras sociais e culturais da época. Sua dedicação à educação e sua capacidade de superar obstáculos refletem sua força interior e a importância da persistência na busca por objetivos e sonhos.

Após a graduação

Após concluir sua formação como médica em 1887, a recém-tornada Doutora Rita voltou ao Rio Grande do Sul, sua terra natal. Lá, ao lado de seu marido, Antônio Maria Amaro de Freitas, ela deu à luz a uma filha.

Caracterizada por sua curiosidade insaciável e dedicação inabalável, Rita permanecia imperturbável perante as opiniões alheias. Sua sede de conhecimento era insaciável, e ela jamais cessou em sua busca por aprendizado. Foi nesse contexto que ela optou por embarcar em uma jornada de especialização em Buenos Aires. Durante cinco meses, imergiu-se em uma variedade de cursos, estágios e palestras, dedicando-se de corpo e alma.

Ao regressar ao Brasil, Rita não se limitou a um público específico. Seus atendimentos abrangiam pessoas de todas as classes sociais, com um foco especial nas mulheres de baixa renda. Realizava consultas de forma gratuita e, sempre que possível, providenciava medicação sem custo. Esse nobre gesto de generosidade não apenas refletia sua natureza compassiva, mas também funcionava como uma homenagem à memória de sua mãe, honrando-a através de suas ações benevolente

Pioneira na politíca

Além de sua atuação na medicina, Rita também se destacou como uma pioneira na esfera política, demonstrando dedicação incansável na luta pela conquista do direito ao voto para as mulheres. Esse empenho ganhou ainda mais força após a triste perda de seu marido. O marco verdadeiro, entretanto, veio quando as mulheres finalmente obtiveram o direito de votar. Em 1934, Rita fez história ao se tornar a primeira vereadora eleita na cidade de Rio Pardo. Sua conquista foi um símbolo da evolução das mulheres na esfera política. No entanto, esse período de atuação foi abruptamente interrompido em 1937, com a ascensão do regime do Estado Novo.

Após esse acontecimento, Rita redirecionou sua dedicação aos atendimentos médicos, mas sua paixão pela defesa dos direitos das mulheres em todos os aspectos sociais permaneceu inabalável. Essa postura persistente ecoa ao longo dos anos.

Em 1954, Rita faleceu aos 87 anos de idade, porém, sua trajetória continua a servir como uma fonte de inspiração e motivação para todas as mulheres. Especialmente para aquelas que atuam no campo da saúde, uma área que muitas vezes ainda enfrenta preconceitos e obstáculos, mesmo nos dias atuais. Seu legado permanece vivo, incentivando as mulheres a superar desafios e a fazer valer suas vozes em todas as áreas da sociedad

De 1887 a 2023

Conforme os resultados de uma pesquisa conduzida pela Universidade de São Paulo (USP) em colaboração com a Associação Brasileira de Medicina, projeta-se que as mulheres assumirão a maioria das posições em consultórios até o ano de 2023. Contudo, é notável que ainda enfrentam uma disparidade salarial de 36% em comparação aos médicos do sexo masculino. Esse dado reflete claramente o preconceito enraizado na sociedade em relação às mulheres.

Além de ser uma ocasião de celebração, o Dia Internacional da Mulher deve ser um momento de introspecção profunda. Nele, as mulheres podem reafirmar seu papel como protagonistas de suas trajetórias, buscando alcançar carreiras de sucesso que se fundamentem em princípios de equidade e respeito.

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